terça-feira, 31 de julho de 2018

Área de preservação ambiental com milhares de árvores é destruída no Parque Salutaris


Na contramão, prefeitura de Paraíba do Sul demitiu diversos guardas ambientais e não tem investido na prevenção a queimadas em áreas de proteção ambiental




Nas últimas semanas, um dos nossos maiores cartões postais, sofreu com a degradação humana. O Parque de Águas Minerais Salutaris, que até então, tinha uma área de preservação ambiental, onde há anos, foram plantadas mais de 10 mil árvores, perdeu boa parte de sua mata. O prejuízo foi grande, e poderia ser evitado. Como? Vou explicar!

Não dá para prever um ato de vandalismo, então, precisa se investir e muito para evitar tal ato. Paraíba do Sul contava com a Guarda Ambiental, com sede no próprio parque. Com profissionais preparados e equipados para combater vários tipos de adversidades, como um incêndio de médio porte, por exemplo. No entanto, o trabalho mais louvável, era justamente o de prevenção de danos, onde aceiros (corte aberto nas matas, para evitar as queimadas em áreas protegidas) eram feitos, treinamentos eram realizados e se levava a sério a preservação do meio ambiente.

Entretanto, a atual gestão, do prefeito Alessandro, demitiu boa parte dos agentes ambientais, não vem investindo nessa área e muito menos nos trabalhos de prevenção. O resultado é, um dos maiores prejuízos ambientais da história do Parque Salutaris. Não, não é exagero, é só passar pelo local que verá o quanto se perdeu, milhares de árvores de diversas espécies queimadas em questão de minutos.
Se você vai a um site de busca na internet e digitar “Como evitar incêndios em matas”, irá perceber que, nossa cidade, seguia a risca o que ali é falado. Acompanhe!  

1º Trabalho de prevenção

Com uma Guarda Ambiental preparada, treinada e atuando 24h, os primeiros focos de incêndio, era imediatamente contidos. Quando estava além das proporções desses profissionais, aliados ao Corpo de Bombeiros, realizavam essa árdua tarefa.

2º Aceiros em lugares estratégicos

Sim, a Guarda Ambiental, antes de sua “extinção” realizava esses cortes em pontos ao redor do Parque Salutaris. Evitando assim com que o fogo que foi colocado no pasto, passasse para a área de preservação ambiental.

3º Monitoramento

A sede da Guarda Ambiental era dentro do próprio parque, então, o monitoramento era constante, 24h para exatificar. Não só atuavam na Salutaris, mas em diversos pontos do município.

4º Treinamento de profissionais para combate a desastres ambientais

O treinamento fez parte do grupo escolhido para atuar na área de preservação das matas de toda a cidade. O combate a incêndios foi o principal deles.

5º Equipamentos para esses profissionais

Paraíba do Sul contava com diversos equipamentos para o combate a incêndios. Quando foi criada a Guarda Ambiental, a instrução de como manusear tais equipamentos foram realizados e os agentes preparados para as eventualidades.

Acompanhe a destruição na área de preservação ambiental










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