Na
contramão, prefeitura de Paraíba do Sul demitiu diversos guardas ambientais e
não tem investido na prevenção a queimadas em áreas de proteção ambiental
Nas últimas semanas, um
dos nossos maiores cartões postais, sofreu com a degradação humana. O Parque de
Águas Minerais Salutaris, que até então, tinha uma área de preservação
ambiental, onde há anos, foram plantadas mais de 10 mil árvores, perdeu boa
parte de sua mata. O prejuízo foi grande, e poderia ser evitado. Como? Vou
explicar!
Não dá para prever um
ato de vandalismo, então, precisa se investir e muito para evitar tal ato. Paraíba
do Sul contava com a Guarda Ambiental, com sede no próprio parque. Com profissionais
preparados e equipados para combater vários tipos de adversidades, como um
incêndio de médio porte, por exemplo. No entanto, o trabalho mais louvável, era
justamente o de prevenção de danos, onde aceiros (corte aberto nas matas, para
evitar as queimadas em áreas protegidas) eram feitos, treinamentos eram
realizados e se levava a sério a preservação do meio ambiente.
Entretanto, a atual
gestão, do prefeito Alessandro, demitiu boa parte dos agentes ambientais, não
vem investindo nessa área e muito menos nos trabalhos de prevenção. O resultado
é, um dos maiores prejuízos ambientais da história do Parque Salutaris. Não, não
é exagero, é só passar pelo local que verá o quanto se perdeu, milhares de árvores
de diversas espécies queimadas em questão de minutos.
Se você vai a um site
de busca na internet e digitar “Como evitar incêndios em matas”, irá perceber
que, nossa cidade, seguia a risca o que ali é falado. Acompanhe!
1º
Trabalho de prevenção
Com uma Guarda Ambiental
preparada, treinada e atuando 24h, os primeiros focos de incêndio, era
imediatamente contidos. Quando estava além das proporções desses profissionais,
aliados ao Corpo de Bombeiros, realizavam essa árdua tarefa.
2º
Aceiros em lugares estratégicos
Sim, a Guarda
Ambiental, antes de sua “extinção” realizava esses cortes em pontos ao redor do
Parque Salutaris. Evitando assim com que o fogo que foi colocado no pasto,
passasse para a área de preservação ambiental.
3º
Monitoramento
A sede da Guarda
Ambiental era dentro do próprio parque, então, o monitoramento era constante,
24h para exatificar. Não só atuavam na Salutaris, mas em diversos pontos do
município.
4º
Treinamento de profissionais para combate a desastres ambientais
O treinamento fez parte
do grupo escolhido para atuar na área de preservação das matas de toda a
cidade. O combate a incêndios foi o principal deles.
5º
Equipamentos para esses profissionais
Paraíba do Sul contava
com diversos equipamentos para o combate a incêndios. Quando foi criada a
Guarda Ambiental, a instrução de como manusear tais equipamentos foram
realizados e os agentes preparados para as eventualidades.
Acompanhe a destruição na área de preservação ambiental
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